quarta-feira, março 05, 2008

Notícia na integra e bibliografia

Segue dois links sobre a notícia do post anterior.

O primeiro é uma notícia no site da mais famosa revista nerd do mundo e os comentários da galera.

http://blog.wired.com/games/2008/03/majority-of-mmo.html

O segundo link é o texto na íntegra para aqueles que desejem se aprofundar nos estudos de "gender swapping" em jogos eletrônicos. É uma área bem recente e com poucos trabalhos publicados, devo acrescentar. ;)

http://www.liebertonline.com/doi/abs/10.1089/cpb.2007.0020


Eu tendo a achar mto doido esses estudos sobre temas fora do que é clássico na sociologia e antropologia. Não tem nada de Thunderbird (a menos que falemos dos e-mails dos jogadores), mas tem muito de nerd aí - suficiente para você esquecer do survey, criar seu personagem e sair participando das raids.

De qualquer forma, me interessaria mais estudar o discurso e argumentos utilizados para obter fundo financeiro que financiasse essa pesquisa. Será que o CNPq pagaria mais um trimestre de WoW para mim se fosse pelo bem da ciência?



"Through a wor(L)d of madness..."

Crise de identidade sexual virtual

'57% dos jogadores muda de sexo em games online', diz pesquisa

Uma pesquisa da Universidade de Nottingham Trent, na Grã-Bretanha, afirma que 57% dos internautas mudam de sexo em jogos online.

Segundo o estudo, muitos dos que optam por uma representação de outro sexo nos mundos virtuais ou nos jogos virtuais online com grande número de jogadores o fazem para conseguir vantagens nos jogos.

As mulheres são as que mais optam pela mudança de gênero, segundo o estudo: 68% das pesquisadas escolhiam personagens do sexo masculino para participar de jogos online. Entre os homens, 54% dos pesquisados escolheram a mudança de sexo para os jogos.

"Parece que mulheres mudam de sexo (em jogos online) por uma série de razões, como evitar a aproximação indesejada de homens, ou porque elas sentiam que os personagens masculinos eram mais bem tratados por outros homens durante o jogo", afirmou o pesquisador Zaheer Hussain.

A pesquisa enviou questionários para 119 participantes que foram recrutados pela internet como voluntários. As idades variavam entre 18 e 69 anos, 83 eram homens e 32 eram mulheres, a maioria (73%), dos Estados Unidos.

Flerte e armas

No entanto, alguns internautas masculinos alegaram que receberam melhor tratamento durante o jogo ao assumirem personagens femininos nos jogos tipicamente dominados por homens.

Segundo a pesquisa, muitos assumiram um personagem feminino para flertar com personagens masculinos e ganhar mais armas ou dinheiro virtual durante o jogo.


Outros internautas afirmaram que mudavam se sexo durante os jogos simplesmente como uma experiência.
Segundo estes, a mudança de sexo permitia que eles brincassem com aspectos de seus personagens que não poderiam explorar na vida real.

Entre os jogos usados na pesquisa estão World of Warcraft, EverQuest e Final Fantasy.

Socialização

O estudo britânico também descobriu que parte dos pesquisados (21%) acha mais fácil o contato social online do que pessoalmente.

"O modo de comunicação mais relaxado do mundo virtual foi visto por alguns participantes como mais agradável e satisfatório do que no mundo real", afirmou o co-autor da pesquisa Mark Griffiths.

"(O mundo virtual) é visto como um mundo onde todos podem falar o que pensam e serem ouvidos. Os jogadores vêem as comunidades online como lugares de igualdade, com maior anonimato e menos ênfase na aparência física", acrescentou.

O estudo descobriu que os internautas pesquisados também acreditam que os jogos online geravam um efeito "estimulante" (68%), provocado pelo desafio e os aspectos mais emocionantes dos jogos, o nível de interatividade com outros jogadores e a oportunidade de encontrar novos amigos online.

"Os pesquisados também jogavam para fugir de problemas pessoais ou para mudar o humor. Freqüentemente os jogos são vistos como uma forma de fuga, uma estratégia que os jogadores usam para fugirem dos problemas", acrescentou o pesquisador Zaheer Hussain.

(Retirado de: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2008/03/05/bbc.jhtm)

hehehe!
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